Nela, falamos sobre as principais características do meio de pagamento por smartphone desenvolvido pela Samsung e como o mercado brasileiro tem abraçado este tipo de serviço. Confira:
Entendendo o Samsung Pay
Antes de mais nada, é importante lembrar como esses servivos – Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay funcionam. Os pagamentos por smartphone chegaram para simplificar a vida do usuário de cartões de crédito e débito. Ao invés de carregar seus cartões por aí na carteira, você só precisa cadastrá-los no celular e usá-los para pagar as suas compras. E tudo isso funciona de maneira bem simples: o vendedor coloca os dados na máquina e, para pagar, basta iniciar o app e aproximar o smartphone. Para aprender em detalhes como isso funciona, confira este tutorial de como pagar com o smartphone.
Entrevista com o Gerente Sênior de Samsung Pay no Brasil
Agora que você já está mais familiarizado com o assunto, confira a nossa entrevista realizada com Paulo César do Nascimento, o Gerente Sênior de Samsung Pay no Brasil. Ao final do texto, disponibisamos também ela em video: Começamos perguntando sobre o cenário dos pagamentos móveis no Brasil. Afinal, com a chegada de fortes concorrentes como o Apple Pay e o Google Pay, é interessante saber o que a Samsung tem a dizer sobre isso. E, de acordo com Paulo César do Nascimento, um ponto extremamente positivo desta concorrência é a propagação da tecnologia no mercado brasileiro. Isto é, mesmo que o usuário não chegue a se utilizar especificamente do Samsung Pay, ele saberá para que o serviço serve. “A entrada de concorrentes nesse segmento é importante para aumentar o conhecimento da população sobre o serviço e também ajuda o ecossistema como um todo a divulgar mais esta tecnologia”, afirma o Gerente Sênior de Samsung Pay no Brasil. No entanto, para que o consumidor se sinta atraído pelo meio de pagamento, é necessário que ele abranja diversos bancos e não faça o serviço ser de nicho. Por isso, questionamos sobre a quantidade de bancos parceiros do Samsung Pay em solo nacional. Segundo Nascimento, todo grande banco já faz parte do serviço e, além disso, a maioria dos bancos digitais também aderiram à plataforma: “Acredito que a cobertura de bancos é quase plena. Estimamos que mais de 90% deles já aderiram aos nossos serviços e estamos trabalhando para incluir bancos regionais também”, explica ele. E como sabemos, antes de começar a usar o Samsung Pay, é preciso antes cadastrar o cartão ou cartões a serem utilizados como meio de pagamento. Assim, a próxima pergunta diz tratou do processo de cadastramento destes cartões e se ele muda de banco para banco. Apesar de não ser difícil de se realizar, o Gerente Sênior explica que cada banco requer um cadastramento distinto e o ideal é seguir o tutorial específico para cada cartão: “Na verdade, cada banco tem o seu processo. Então, a maioria deles divulga em suas páginas um guia passo a passo de como cadastrar seu cartão. Ou seja, é importante dar uma olhada nele antes e, em caso de dúvidas, ligar para o call center do banco em questão”, explica Paulo César do Nascimento, que também afirma que a maioria destes bancos possui atendimento dedicado ao cadastramento de cartões. Após todo este processo, o uso diário da plataforma de pagamentos móveis se prova bem simples. Entretanto, resolvemos esclarecer quaisquer dúvidas sobre isso e perguntamos como se dá o processo de compra através do Samsung Pay. De maneira simplificada, Nascimento fala que na maioria dos casos o leitor biométrico do smartphone é o suficiente para autorizar o pagamento via NFC. Ainda assim, ele volta a frisar que cada banco possui sua própria política de segurança e em certos casos ainda é necessário o uso da senha do cartão: “Para você utilizar o cartão em qualquer atividade de pagamento, é necessária a autenticação biométrica. Este é mais um passo que dificulta a vida de quem tente usar seu smartphone para fazer compras sem autorização. Em alguns casos é necessário até mesmo digitar a senha [do cartão], mas, normalmente, compras abaixo de R$ 50 não necessitam do PIN”, afirma o Gerente Sênior do Samsung Pay. Ainda sobre a questão de segurança, questionamos se os dados dos cartões fornecidos pelo consumidor estão seguros em casos extremos. E, dando informações bastante pertinentes, Paulo César do Nascimento fala que há muitas barreiras que dificultam a vida de quem quer roubar dados: “O primeiro ponto importante é que o número do cartão armazenado na carteira digital [do Samsung Pay] não é o mesmo do cartão físico. Isto significa que o usuário fica ainda mais protegido contra fraudes. Além disso, cada transação, como já foi dito, necessita de autenticação, seja ela biométrica ou através da íris. Ou seja, estas são características só suas e que ninguém pode copiar”, explica ele. Por fim, nossa última pergunta foi relacionada ao futuro do Samsung Pay no Brasil e ao que a empresa pretende trazer de novo ao mercado brasileiro. E, de acordo com o Gerente Sênior, o sistema financeiro está sempre buscando novas opções inovadoras para facilitar a vida do consumidor: “Existem várias iniciativas bem incipientes de outras formas de pagamento no Brasil. Mas, elas passam pelas mesmas dificuldades como qualquer tentativa de mudança de hábito por parte da população. Então, o sistema financeiro tem buscado deixar o consumidor à vontade para sair de casa sem precisar depender de cédulas. No Brasil, isso ainda deve demorar um tempo, enquanto países como a China tendem começar a fazê-lo com maior facilidade”, afirma Paulo César do Nascimento, que explica haver a necessidade de todo um processo de amadurecimento por parte do mercado nacional e por parte do próprio brasileiro.