Isso é uma novidade para o estúdio japonês, considerando que até recentemente eles mantinham a tradição de distribuir seus longas apenas em mídia física ou na televisão, recusando a mídia digital em qualquer formato. Já em dezembro de 2019, eles começaram a vender seus filmes em formato de download. As produções chegarão no primeiro dia dos três próximos meses, da seguinte forma:

1º de fevereiro de 2020

O Castelo no Céu (1986);Meu Amigo Totoro (1988);O Serviço de Entregas da Kiki (1989);Memórias de Ontem (1991);Porco Rosso: O Último Herói Romântico (1992);Eu Posso Ouvir o Oceano (1993);Contos de Terramar (2006).

1º de março de 2020

Nausicaä do Vale do Vento (1984);Princesa Mononoke (1997);Meus Vizinhos, Os Yamadas (1999);A Viagem de Chihiro (2001);O Reino dos Gatos (2002);O Mundo dos Pequeninos (2010);O Conto da Princesa Kaguya (2013).

1º de abril de 2020

Pom Poko (1994);Sussurros do Coração (1995);O Castelo Animado (2004);Ponyo – Uma amizade que Veio do Mar (2008);Da Colina Kokuriko (2011);Vidas ao Vento (2013);As Memórias de Marnie (2014).

No Canadá e Estados Unidos, os filmes não chegarão à Netflix. Em outubro do ano passado a WarnerMedia conseguiu os direitos dos longas do Studio Ghibli, e todos os filmes produzidos serão lançados na primavera (nosso outono) de 2020 pelo serviço HBO Max. Já a Netflix japonesa também não terá os filmes. Vale dizer que o clássico “O Túmulo dos Vagalumes”, lançado em 1988, não chegará ao serviço de streaming, sem nenhuma justificativa divulgada a imprensa até o momento.

Studio Ghibli: Um pouco de história

O Studio Ghibli “nasceu” em 15 de junho de 1985 vindo de uma parceria entre o produtor Toshio Suzuki e os diretores Hayao Miyazaki e Isao Takahata. O trio já tinha uma longa carreira no cenário de animação para cinema e TV, mas trabalhando para outros lugares. A ideia de formar um estúdio chefiado pelo trio veio depois do sucesso do longa “Nausicaa no Vale do Vento”, de 1984, distribuído pela Toei. De lá para cá foram cerca de vinte animações, todos eles com excelente repercussão de mídia e do público, sendo que o destaque vai para “A Viagem de Chihiro”, que ganhou 35 prêmios ao redor do mundo, incluindo o Oscar de Melhor Filme de Animação em 2003, sendo o primeiro de língua não-inglesa a ganhar o prêmio até hoje. O consenso referente a este último é de que o longa é deslumbrante, encantador e conta a história de modo instigante, estimulando a curiosidade para saber “o que acontecerá em seguida”. De quebra, ele se destaca também pela qualidade de animação, algo atípico em se tratando de animações japonesas.
Outro grande sucesso do estúdio que também chega à Netflix é “Meu Amigo Totoro”, animação de 1988 que não apresenta nenhum conflito durante sua história. Segundo o consenso do Rotten Tomatoes, o longa captura a essência e a simplicidade da infância, com brincadeiras e um estilo bem imaginativo. O Studio Ghibli também é reconhecido pelo seu traço bem característico, sendo que qualquer espectador que já tenha conhecimento do estúdio sabe quando um longa é deles apenas em observar o visual dos personagens. Além disso, nem sempre os longas são destinados a “toda a família”, como é o caso do “Túmulo dos Vagalumes” citado anteriormente, que é destinado aos adultos, com uma história muito dramática e cenas bem violentas. Este também é conhecido por ser um dos mais “poderosos filmes anti-guerra” e tem um desfecho considerado por muitos como um dos mais emocionantes do cinema. Vale dizer que uma das principais mentes por trás do estúdio, Hayao Miyazaki, ganhou em 2014 um Oscar Honorário devido a sua importante contribuição para a indústria cinematográfica. E você? Já assistiu a algum filme do Studio Ghibli? Ficou feliz com a notícia de que eles chegarão a Netflix? Deixe sua opinião nos comentários.

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