Nesse dia, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) entrou em circuit breaker, que é ativado para interromper suas operações em situações conturbadas. O mecanismo de segurança foi instaurado logo no início das negociações. Com tudo isso, a bolsa brasileira fechou o dia com baixa de 12,17%. Para se ter uma ideia, essa é a maior queda já registrada desde setembro de 1998. A situação ficou ainda mais difícil sobretudo após a Arábia Saudita conter os valores do petróleo contra a Rússia. Ambos os países não chegaram a um acordo de redução de produção da commodity em virtude do avanço do novo coronavírus, que vem afetando a economia mundial.
Empresas com as maiores quedas na bolsa brasileira
Aqui no Brasil 285 empresas listadas na B3, somadas, tiveram queda de R$ 431 bilhões no dia 9 de março, gerando uma perda de R$ 1 trilhão este ano. Entre as empresas que tiveram as maiores quedas na bolsa estão: Petrobras, Vale, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Santander, B3, Ambev, WEG, Magazine Luiza, JBS e Eletrobrás, respectivamente. Na bolsa brasileira, a estatal Petrobras foi a companhia mais afetada, com ações em queda de 29,68%. Em decorrência disso, a empresa amargou uma perda de R$ 91,12 bilhões em seu valor de mercado. Os bancos também passaram por um momento crítico. Entre eles, o Bradesco foi o mais afetado, perdendo R$ 18,4 bilhões em seu valor de mercado. O Itaú Unibanco perdeu R$ 15,9 bilhões, o Banco do Brasil, R$ 13,31 bilhões, e o Santander Brasil fechou a sessão com perda de R$ 12,73 bilhões. Já a Vale também sofreu com o dia agitado. A mineradora foi a segunda mais atingida, atrás apenas da Petrobras, registrando queda de 15,20% e perda de R$ 34,77 bilhões em valor de mercado no dia histórico. A situação acaba ignorando pontos comemorados pelo presidente Jair Bolsonaro, especialmente com as reformas na área econômica. Com o dia agitado na bolsa brasileira, o Ibovespa alcançou o seu menor índice desde dezembro de 2018, com 86.067 pontos.