Indo um pouco mais além, você sabia que a China está mais avançada na exploração espacial do que imaginávamos? O país já realizou o envio de um rover que levou o nome de Yuta 2, pousando na Lua em 2019. Entenda tudo o que já se sabe sobre o reator nuclear para a Lua desenvolvido pela China e como isso deve ajudar nos avanços de comunidades de humanos fora do Planeta Terra.

Programa espacial da China para viver na Lua e Marte

Apesar da NASA e a SpaceX estarem bastante avançadas quando falamos sobre missão espacial, também precisamos citar que existe um programa espacial da China apenas para que a exploração fora do Planeta Terra avance. De acordo com envolvidos que não foram identificados, se sabe que a China é dona de um reator nuclear espacial que é 100 vezes mais potente do que um modelo que foi desenvolvido pela NASA (que deve ir para a Lua até 2030). Se você está se perguntando sobre a utilidade de um produto como este, basicamente isso proporciona maior velocidade para que os astronautas possam chegar ao Espaço e o mais importante: mais segurança. Isso porque chegando mais rápido ao local de destino, os astronautas serão menos expostos a possíveis substâncias que podem causar problemas como câncer e até mesmo esterilidade. Completamente financiado pelo Governo, o programa espacial da China tem como foco principal levar astronautas do país para a Lua e Marte. Mas o maior foco do país asiático é fazer com que o seu reator nuclear para a Lua seja utilizado para que humanos tenham energia para viver em Marte e na Lua. O ponto interessante é que com o projeto que teve seu desenvolvimento concluído recentemente, isso está mais perto de realmente acontecer.

Reator nuclear para a Lua sem participação da NASA

Como um projeto completamente inovador e que colocará a China na lista de países que possuem tecnologias para criar comunidades de humanos na Lua e Marte, isso foi possível sem a interferência da principal agência espacial do mundo.

Como a China ainda está “engatinhando” quando falamos de missão espacial e exploração fora do Planeta Terra, imagine que todos os desafios estão sendo enfrentados pelo país. É como aprender a utilizar uma nova tecnologia e ao mesmo tempo, ainda conseguir inovar o suficiente. Não há muitas informações sobre como e quando o envio do reator nuclear para a Lua irá acontecer, mas uma coisa é certa: o projeto do país asiático é mais potente do que um modelo que a NASA é dona. Se sabe que o sistema de fissão nuclear da NASA será enviado para a Lua até 2030 consegue fornecer cerca de 1 Megawatt de potência, que pode ser utilizada para que seres humanos possam viver na Lua durante 10 anos.

Projeto para missão espacial da China está avançado

Com pesquisadores chineses trabalhando no reator nuclear para a Lua desde 2019, o protótipo está concluído e agora é hora de realmente saber como tudo funcionará na prática. Um dos grandes problemas dos reatores é que devido à energia gerada pelos componentes químicos, tudo pode ficar muito quente e o projeto apresentar problemas. O país asiático sabe disso e tem uma solução: devido a ser compacto, o reator nuclear para a Lua chegaria a uma temperatura acima do praticado no Planeta Terra (com o núcleo chegando a aproximadamente 2.000 °C). A opção para reverter isso seria lítio líquido, que seria usado para não apenas abaixar a temperatura, mas também provocar uma melhor geração de energia. Uma coisa que ainda não se sabe é se o lítio ficaria sólido em temperaturas abaixo de 180 °C, mas a equipe irá contornar este problema com muita maestria.

Como ficam os resíduos do reator nuclear para a Lua?

Quando falamos componentes nucleares, você pode imaginar que o trabalho com isso pode precisar de manutenções que não causem problemas para quem está em volta, certo? Mas com um reator nuclear espacial, isso não seria causaria danos, uma vez que a exploração no Espaço está tão avançada, certo? Errado. O mesmo pesquisador da Academia de Ciências Chinesa afirma que um novo padrão precisa ser criado para que os materiais e demais peças do reator nuclear para a Lua sejam duráveis. É como se o produto tivesse que durar por muito tempo e em alguns casos, nem precisar de manutenções. Esta técnica é bastante comum e também é utilizada pela NASA, que para criar seu novo telescópio, tem conhecimento de que devido ao mesmo estar muito longe da Terra e os custos de reparos serem muito altos, é necessário criar componentes duráveis por um tempo considerável.

China já enviou Yutu 2 para o Espaço

Apesar de ainda não ter enviado astronautas para a exploração da Lua e Marte, a China não é tão leiga quando falamos do desenvolvimento de tecnologias desta área. Em dezembro de 2018, o rover chinês que leva o nome de Yutu 2 pousou na Lua em 2019 e chegou ao local que chamamos de “o lado escuro da Lua”. Por meio de missão Chang’e 4, o pequeno robôzinho esteve na Lua por mais de 600 dias e deu um passo gigante para que a China pudesse ter a experiência necessária para avançar na exploração do espaço. Veja uma foto divulgada pela CNSA: Permitindo o mapeio da subsuperfície dos locais de pouso da Lua e uma luz sendo lançada para saber o que está acontecendo abaixo do solo, o Yutu 2 também realiza a penetração no solo para sabermos mais sobre o satélite natural do Planeta Terra. Outro avanço foi que o rover pousou na cratera Von Kármán, parte da Bacia Aitken, no polo sul da Lua – a maior e mais velha cratera do local. Com os dados captados nesta missão, será possível investigar o que está abaixo da superfície da lua para então sabermos mais sobre este satélite natural.

O que vem em seguida?

Com muitos países deixando a construção de usinas nucleares de lado, a China segue investindo neste mercado e está fabricando cerca de seis ou sete reatores por ano. O reator nuclear para a Lua é outro avanço importante e que coloca o país na lista de nações que estão investindo em opções de geração de energia no espaço. As fontes que garantiram que o reator nuclear para a Lua é mais potente do que o projeto da NASA citaram que agora é hora das regulamentações acontecerem e em seguida, podermos pensar no uso prático. Apesar de realmente existir, ainda não se sabe o que acontecerá se um acidente for causado pelo mal uso ou planejamento. O Governo chinês precisa agora dar o direcionamento para que os pesquisadores possam avançar no projeto e claro, pensarmos mais sobre como isso pode ser utilizado para exploração espacial. Diga sua opinião nos comentários: quando você acha que veremos comunidades de humanos na Lua? Em dez anos? Ou acha que os estudos devem levar mais tempo?

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Sabia que neste ano, os primeiros cidadãos comuns foram ao espaço como parte do avanço do turismo espacial? Confira detalhes: Fontes: South China Morning Post (1 e 2) e Época Negócios

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