O órgão de saúde ressalta que este é mais um caminho para determos a pandemia, já que o autoteste permite que a pessoa saiba se deve se manter o isolamento no caso de um resultado positivo e procurar por um especialista. Mas o que muda em relação ao teste RT-PCR? Qual deles é mais eficaz? O teste negativo serve como comprovante de viagem ou atestado de trabalho? Pensando em responder estas e mais perguntas, desenvolvemos esta matéria especial. confira agora mesmo!

Autoteste de Coronavírus no Brasil

O dia 17 de fevereiro de 2022 foi marcado por um avanço importante em nossa luta para combater a pandemia de COVID-19. Depois de autorizar a venda de autotestes no último dia 28 de janeiro, a Anvisa agora permitirá que a CPMH (Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos) disponibilize o autoteste de COVID-19 para compra e venda no mercado geral. Para isso ter acontecido, foi necessário que a empresa apresentasse requisitos técnicos, que incluem a “usabilidade e o gerenciamento de risco para adequar o uso por pessoas leigas”, de acordo com o comunicado. Uma central de atendimento para tirar dúvidas e prestar esclarecimentos foi criada e quem comprar o autoteste Novel Coronavírus Autoteste Antígeno pode entrar em contato por meio do telefone 0800 940 8883. Uma cartilha explicando o passo a passo sobre como o teste da CPMH deve ser utilizado também foi compartilhada no site da Anvisa. Para receber a aprovação, é importante que o produto apresente instruções de uso, armazenagem e descarte, assim como tudo deve estar ilustrado para que pessoas com pouco conhecimento consigam fazer a autotestagem com a maior segurança possível. A data de validade também deve impressa estar na caixa de uma forma clara e simples.

Quais autotestes foram aprovados no Brasil?

Desde que autorizou a venda, a Anvisa já recebeu 67 pedidos de registro para venda e dez deles já foram negados. Um painel com os status (que ainda está com atualização pendente) foi disponibilizado para a população. Além da CPMH receber autorização para fazer a venda, outras empresas já possuem o mesmo aval da Anvisa. A Eco Diagnostica Ltda, que trabalha com exames para humanos e animais, poderá vender o COVID Ag Detect em todo o território nacional e os itens para o primeiro diagnóstico serão produzidos em nosso país. Outra empresa que vende o mesmo modelo de autoteste de COVID-19 é a Kovalent do Brasil Ltda: o SGTi-flex Covid-19 Ag – AUTOTESTE já pode ser encontrado nas farmácias brasileiras. Outra opção que é distribuída pela Kovalent do Brasil Ltda, mas produzida na China, também pode ser encontrada nas farmácias do Brasil é o SGTi-flex COVID-19 Ag – SELF TEST. A Biosul Produtos Diagnósticos fechou uma parceria com o laboratório chinês Hangzhou Alltest Biotech Co e já possui autorização para vender o Autoteste COVID-19 Ag (Swab Nasal) no Brasil. O Autoteste COVID Ag Oral Detec, que é produzido e distribuído pela Eco Diagnostica Ltda, foi o primeiro teste aprovado pela ANVISA que realiza a análise por meio da saliva do paciente. Ao invés de inserir o cotonete no nariz, é necessário passar o swab nas partes internas da bochecha e depois aguardar o resultado em até 15 minutos. Esta é a lista completa de autotestes e empresas aprovadas pela Anvisa até o dia 30 de junho de 2022. O link para está inserido nos preços:

Como funciona o autoteste de COVID-19?

No caso do autoteste, há o uso de um cotonete para a extração de mucosa do nariz, mas o resultado é exibido em no máximo trinta minutos. O resultado de um teste RT-PCR leva em média um dia para ficar pronto. Este tipo tem como foco a procura de antígenos virais no sistema do corpo de uma pessoa, que podem ser explicados como a estrutura do vírus que faz com que nosso corpo produza anticorpos contra a COVID-19.

Teste de COVID-19 Antígeno ou RT-PCR? Qual é melhor?

A grande diferença entre o teste RT-PCR é o tipo de componente analisado para que o resultado seja exibido, assim como o tempo de espera. Veja os detalhes.

Teste RT-PCR

Indicado pela OMS e considerado a melhor opção para sabermos de uma pessoa foi infectada por COVID-19, este tipo de teste é focado em detectar a presença do material genético do vírus no corpo de uma pessoa, o que também chamamos de RNA. Um teste como este é sempre realizado por laboratórios especializados devido a ser necessário uma análise mais profunda. O resultado tem uma potencial de detecção perto de 100%. Outra diferença é o tempo para que o resultado seja divulgado: para que os especialistas tenham uma resposta de confiança, é necessário esperar um dia.

Teste antígeno

O teste antígeno tem um potencial de detecção de 95% e neste caso, o foco é em “encontrar” os antígenos virais (proteínas do Coronavírus) que provocam a criação de anticorpos contra a doença. A remoção de mucosa nasal também pela inserção do swap (o grande cotonete) de uma pessoa e este mesmo objeto é inserido dentro de um reagente. O resultado é divulgado em até 30 minutos, mas em cerca de 15 minutos há uma resposta. O tipo de teste aprovado pela Anvisa é o antígeno e ficará mais fácil saber se você deve se isolar e claro, procurar um médico no caso de um resultado positivo. Não há um consentimento na comunidade de saúde sobre qual seria o melhor teste, mas os especialistas confiam mais no teste RT-PCR devido a uma análise mais profunda ser realizada. Mas saiba que os resultados de ambas as opções devem ser levadas em conta no diagnóstico.

Quais são os prazos para fazer teste de COVID-19?

Muito se fala sobre o tempo que devemos realizar o teste e o tratamento comece no caso de de um resultado positivo. Indica-se que o teste RT-PCR seja realizado entre o 3º e 7º dia depois dos sintomas aparecerem ou no caso de contato com uma pessoa que testou positivo. Como o autoteste permite que o resultado seja processado no local de coleta, esta alternativa pode ser considerada uma triagem que deve acontecer “entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas da COVID-19 como febre, tosse, dor de garganta, coriza (popularmente conhecida como nariz escorrendo), dores de cabeça e no corpo”, de acordo com a Anvisa. A OMS lembra que os sintomas de uma pessoa com COVID-19 podem começar a aparecer em até 7 dias depois de um contato com quem testou positivo para a doença. Mas o prazo de 48 horas é mais do que suficiente para que um primeiro teste seja realizado, de acordo com Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. Caso a análise for feita antes disso, a baixa carga viral no corpo de uma pessoa pode indicar um falso teste negativo. De todas as formas, sempre lembre que uma forma de proteger e você e quem você ama é optar pelo isolamento social até que o período de manifestação do vírus passe e você possa voltar a realizar todas as atividades normalmente.

Quanto tempo dura o período de isolamento de COVID-19?

No começo de 2022, o Ministério da Saúde do Brasil diminuiu o tempo de quarentena com o tipo de diagnóstico. Caso uma pessoa não esteja apresentando sintomas respiratórios e febre, é necessário que fique em casa por pelo menos 7 dias. Mas se a partir do 5º dia um teste negativo (RT-PCR ou teste rápido de antígeno) for constatado, o isolamento pode ser cancelado antes do prazo de sete dias, caso a pessoa não tiver febre ou sintomas respiratórios. Já no caso de pessoas que ainda estiverem testando positivo durante o 5º dia de isolamento, será necessário que a mesma fique longe do contato da sociedade durante 10 dias, com a contagem valendo a partir do dia do início dos sintomas. A liberação acontece assim que os sintomas não estiverem tão aparentes. Quem estiver em casa por 7 dias e apresentar um teste negativo após este período, basta aguardar mais 24 horas para que volte a fazer todas as suas atividades. Se após dez dias uma pessoa não estiver com dores, febre, dificuldades para respirar e demais sintomas da COVID-19, basta apresentar um teste negativo para que o isolamento seja finalizado. O Ministério da Saúde brasileiro lembra que esta é uma forma de separar pessoas infectadas de pessoas saudáveis, já que o prazo de dez dias é o limite para que o vírus seja passado para outra pessoa. Você pode conferir todos os detalhes no Guia de Vigilância Epidemiológica disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Já falando sobre a recomendação da OMS, o órgão internacional indica que pessoas que testaram positivo para a doença, mas estão assintomáticas, fiquem em casa durante 7 dias. Quem possuei suspeita de COVID-19, mas não pode ser testado, deve ficar em casa por 10 dias. A recomendação da OMS de isolamento para quem testou positivo e está apresentando sintomas ainda é de 14 dias.

Passo a passo para realizar o autoteste de COVID-19

Por mais que pareça complexo, o autoteste de COVID-19 foi desenvolvido para ser feito em casa e pode ser realizado por qualquer pessoa. O primeiro passo é lavar as mãos para evitar uma possível contaminação, então lembre-se disso assim que chegar em casa. Outro ponto importante é na escolha do local onde o teste será feito. É indicado que o teste seja realizado longe de pessoas saudáveis para que no caso de espirros, você não acabe passando a doença. Com tudo pronto, então é hora de retirar todos os itens da caixa para que o teste seja realizado. Ao retirar o tubo com o líquido reagente da caixa, a fabricante indica que o usuário tenha cuidado para que nada derrame. Comece abrindo a embalagem para que tudo seja preparado. Quando abrir a embalagem do swap, tenha cuidado para não tocar na ponta mais larga (com algodão). Você também já pode retirar o lacre do tubo de coleta. Lembre-se de assoar o nariz antes de fazer o teste, pois o excesso de muco nasal pode atrapalhar o resultado. Agora que está preparado, é hora de inserir o swap nasal dentro de seu nariz por no máximo 2,5 cm (não é necessário forçar a entrada do cotonete) e girar por 10 vezes. Quando finalizar esta etapa, é hora de colocar o swap no tubo com reagente e girá-lo por 10 vezes. No momento de retirada do grande cotonete do tubo, é importante apertar as bordas para que o líquido não vaze. Feito isso, feche a tampa gotejadora e pegue o cartão teste. É necessário pingar 4 gotas do reagente no menor orifício (de formato circular) do cartão e aguardar 15 minutos. Há quatro possíveis resultados:

Linha formada na região C (Controle): resultado negativo;Linha formada nas regiões C e T (Teste): resultado positivo;Linha formada apenas na região T (sem marcação na região C) ou sem apresentação de linha: resultado inválido. Nenhuma linha formada em uma das regiões: resultado inválido.

Se uma pessoa receber um resultado inválido, é recomendado que um segundo teste seja realizado. O descarte do teste deve ser feito em uma sacola separada e o uso de álcool 70% é indicado para a limpeza do local. Um vídeo mostrando o passo a passo foi compartilhado pela CPMH, confira:

O autoteste substitui a ida ao médico?

Os especialistas lembram que o autoteste de COVID-19 que foi aprovado pela Anvisa deve ser utilizado como uma forma de saber se você deve procurar um médico para que a infecção seja confirmada. Não entenda isso como um descarte do resultado positivo do autoteste de COVID-19, mas sim como um alerta de que você deve consultar um especialista o quanto antes. No caso de confirmação de infecção, você receberá o atestado de afastamento do trabalho. A Anvisa também ressalta que o autoteste serve como uma resposta para dúvida individual de uma possível infecção e o resultado negativo não pode ser usado como passaporte de viagem internacional (mas empresas que fazem viagens nacionais aceitam o teste antígeno). Você ainda precisa da Declaração de Saúde do Viajante (DSV) que comprova que não está infectado (a) e com as vacinas em dia. Todo cuidado é pouco e atente-se a este detalhe para não perder seu voo. Muitos países da Europa realizam o envio de autotestes para as casas dos cidadãos como uma forma de permitir uma triagem sem a necessidade de sair de casa, mas o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) ressalta que o uso precisa ser planejado e implementado aos poucos. O que você acha da implementação do autoteste de COVID-19? Diga pra gente nos comentários! Veja também Confira informações sobre vacina sem patente foi disponibilizada para que países de todo o mundo possam imunizar seus cidadãos. Fontes: Agência Brasil l CNN Brasil l G1 (1) l G1 (2) l Poder 360 l Galileu l Exame l Ministério da Saúde l Reuters l CPMH l Kovalent l Agência Brasil l Anvisa

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