Ghebreyesus também diz que é a primeira vez que há uma pandemia provocada por um coronavírus. Já a declaração veio após diversos países, incluindo o Brasil, pressionarem para que a entidade declarasse o estado de pandemia. A OMS diz que já são 118 mil pessoas diagnosticadas com o coronavírus COVID-19 em 114 países. Houve 4,291 mortes desde então. Sobre o assunto, o diretor-executivo de emergências da entidade, Michael Rayan, explica que a declaração não significa que haverá a adoção de novas práticas no combate ao coronavírus COVID-19.

O que é pandemia?

Em termos simples, uma pandemia é quando uma doença se espalha por uma grande quantidade de regiões do planeta, estando presente em uma grande área geográfica, contaminando milhares, ou até milhões, de pessoas. É diferente de epidemia, pois neste caso se refere a um grande aumento de casos de determinada doença, porém restrito a uma área menor, como municípios, estados, ou até mesmo um país inteiro. Com o avanço da tecnologia e as facilitações de viagens internacionais, as pandemias passaram a ocorrer com mais frequência que no passado. Além disso, há muitos casos em que a pessoa infectada não apresenta sintomas da doença, como é o caso do coronavírus COVID-19, e ao entrar em contato com pessoas saudáveis, ocorre o contágio. Vale mencionar que Ghebreyesus também diz que todos os países precisam preparar respostas em áreas chaves: detectar, proteger, tratar, reduzir a transmissão, inovar e aprender.

Cronologia do coronavírus COVID-19

Os primeiros casos surgiram em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei, no dia 2 de dezembro de 2019. No final do mesmo mês, a OMS recebe o primeiro alerta vindo das autoridades chinesas, dizendo que a cidade citada estava com muitos casos de pneumonia com origem desconhecida. No dia 7 de janeiro de 2020, a OMS conseguiu identificar o novo coronavírus COVID-19 com as primeiras análises de sequenciamento. Pouco tempo depois, houve a confirmação da primeira morte: um homem de 61 anos teve insuficiência respiratória causada por uma pneumonia grave em decorrência do coronavírus COVID-19. Em 13 de janeiro, a OMS comunica a existência da primeira pessoa infectada fora da China, uma mulher da Tailândia que havia viajado pra Wuhan. Neste caso, ela estava com uma pneumonia leve. Já em 20 de janeiro, o cientista Zhong Nanshan confirmou que a doença é transmitida entre os humanos. No dia seguinte, foi detectado o primeiro caso nos Estados Unidos. Desde então começou a haver a suspensão de trens e aviões, assim como o bloqueio de rodovias da cidade de Wuhan. Já Pequim, anunciou o fechamento da Cidade Proibida e cancelou a celebração do Ano Novo na capital. A OMS declara que o coronavírus COVID-19 é uma situação de emergência global. No dia 1 de fevereiro foi confirmado cerca de 12 mil casos apenas na China, e o número de mortes chegou a 259. Também saiu a notícia da morte de um homem nas Filipinas em decorrência do coronavírus COVID-19, sendo a primeira fora de seu país de origem. O próprio médico que alertou para o surto, Li Wenliang, também morreu após contrair o vírus no hospital em que trabalhava em Wuhan. Em 9 de fevereiro, o número de mortos chega a 813 e dois dias depois, a OMS nomeia o coronavírus como COVID-19. No dia 13, o Japão confirmou a primeira morte, sendo a terceira fora da China. Aqui no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou no dia 10 de março que são 34 casos confirmados. Destes, 19 são de São Paulo, 8 no Rio de Janeiro, 2 na Bahia e os outros distribuídos por Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Alagoas.
Fontes: G1, O Antagonista e StatNews

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